O vitral aqui exposto, foi produzido pelo artista Adoaldo Lenzi em homenagem à justiça paranaense, realizado em 2003, sobre a antiga esquadria do Fórum da comarca de Rio Negro.
Vamos conhecer um pouco sobre a história de Rio Negro:
A ocupação da região do atual município de Rio Negro iniciou em 1816 com a instalação de acampamentos no intuito aumentar a segurança no Caminho do Viamão contra os ataques dos índios Botocudos. A partir de 1826 a colonização da região começa a se consolidar com a construção da “Estrada da Mata” (ligando Vila Nova do Príncipe à Vila de Lages) e a fundação da Capela da Mata, às margens do rio Negro.
Em 1828 a povoação foi elevada à condição de Capela Curada e, dez anos mais tarde, elevada à Freguesia com o nome de Rio Negro, subordinada à Vila Nova do Príncipe. Em 2 de abril de 1870 é elevada à categoria de município.
Em 1916, com o acordo de limites celebrado entre Paraná e Santa Catarina, a parte ao norte do antigo município permanece subordinado ao estado paranaense e a parte sulista passa a pertencer ao estado catarinense recebendo o nome de Mafra.
A instalação da comarca de Rio Negro:
A comarca de Rio Negro foi criada pela Lei Estadual nº 201 de 26 de novembro de 1896 e instalada no dia 6 de janeiro de 1897. O primeiro Juiz de Direito titular da nova comarca foi o Dr. Augusto Leonardo Salgado. De entrância intermediária compreende, além da sede, os Serviços Distritais de Campo do Tenente, Piên, Lagoa Verde e Quitandinha.
O Foro Judicial é composto de duas Varas Judiciais e Ofício de Distribuidor, Contador, Partidor, Avaliador e Depositário Público.
O Foro Extrajudicial é composto por: Tabelionato de Notas acumulando precariamente o Tabelionato de Protesto de Títulos; Serviço de Registro de Imóveis; e o Serviço de Registro Civil das Pessoas Naturais acumulando precariamente o Serviço de Registro de Títulos e Documentos e Civil das Pessoas Jurídicas.
Fórum Desembargador José Pacheco Júnior